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QUEM É QUEM

 

 

O Bino realmente existiu, era uma figura ímpar com corpo de homem, cabeça de criança e a inocência dos anjos no coração; alguns dos devaneios descritos aqui nesta fábula, a maioria, como o próprio casamento em que se serviria tromba de elefante recheada para os convidados, são verdadeiros e outros até que poderiam ter sido porque lhe seriam bastante típicos. A ele a declaração da minha saudade.

 

Tal o Bino, todos os personagens são reais, algumas de suas características também o são, assim como seus nomes e apelidos. Já a história em seu todo traz um pouco de tudo: fantasia, realismo fantástico e até passagens verdadeiras. Distinguir o real do imaginário é o desafio que lanço aos meus leitores. Alguns, tenho certeza, saberão fazer isso com maestria porque saberão exatamente do que falo.

 

O seu Nenén, meu avô, era irmão, o tio Melinho. E suas respectivas esposas, Altenízia (minha avó) e a tia Neném , eram irmãs. Ou seja, dois irmãos casados com duas irmãs. Não tentem entender, eu mesmo às vezes não entendo.

Meus pais, Rivaldo e Regina (Nenzinha) estão entre que estão participando da eterna festa celeste juntamente com muitas outras pessoas que já foram para um outro plano evolutivo; a eles o meu amor incondicional, mais vivo do que nunca.

Enfim, “O Casamento do Bino” é uma homenagem ao próprio Bino, mas também aos meus pais, meus avós, meus tios e primos que aqui não são citados, até porque já perdi a conta de quantos são. Todos ajudaram juntamente com seus iguais da família Araujo, na mesma intensidade amados, a forjar o homem que sou hoje.

Espero não ter esquecido de muita gente, mas se me esqueci na hora de escrever, saibam que não foi de propósito é que a minha memória já não é a mesma. Por que será?... Ainda assim, peço-lhes antecipadamente sinceras desculpas.

Fico na dívida com Araujo, não menos importante no desenvolvimento das minhas raízes pessoais. Um dia falo sobre eles, nordestinos de Sergipe, gente da melhor qualidade e com muitas histórias a serem contadas.

 Ah, sim, o moleque endiabrado que despejou a caneca de terra no pote de água da tia Zilda e fez cócegas no avô, confesso, fui eu. Tenho para mim que ambos, jamais se esqueceram disso. Hoje, morando no infinito, devem dar gostosas gargalhadas quando se lembram de conversar sobre essas e outras tantas estripulias.

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